O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum. Seus sintomas variam desde tremores nas mãos, braços, pernas, mandíbula, rigidez muscular, lentidão de movimentos e dificuldade de coordenação e equilíbrio.
A qualidade de vida dos pacientes que sofrem com essa doença é afetada diretamente. Mas, segundo pesquisadores da University College de Londres (UCL), algumas anormalidades da retina distintas podem ser biomarcadores para o Parkinson, antes que as mudanças afetem o cérebro.
O estudo foi divulgado por uma conceituada revista, a Acta Neuropathologica Communications. De acordo com o site da Academia Americana de Oftalmologia (AAO), “os autores mostraram que 20 dias após a indução de Parkinson em roedores usando a rotenona toxina, imagem latente revelou aumento da apoptose de células ganglionares da retina e um inchaço transitório das camadas da retina. Os autores também descobriram alterações neurodegenerativas histológicos característicos da substância negra e corpo estriado do cérebro no dia 60, sugerindo que as alterações da retina pode preceder as manifestações patológicas tradicionais de Parkinson”.
Para a médica oftalmologista da Cristalle – Três Lagoas, especialista em Retina e em Mácula, Dra. Alexsandra Passarelli G. Marques, “até então, não havia nenhum exame invasivo que poderia levar a um diagnóstico precoce da doença de Parkinson. Alterações retinianas poderão ser detectadas antes do aparecimento dos sintomas e a descoberta representa um avanço no diagnóstico da doença”, conclui.
Diretor técnico: Fernando L. Marques.
CRM: 3704 – MS
RQE: 2046